A Galp Moçambique e a Associação Helpo lançaram recentemente em Maputo o livro infantil intitulado "A Aldeia Que os Monstros Engoliram", uma obra que retrata a história de Suzi, uma menina de 10 anos que foi obrigada a fugir de casa em Cabo Delgado, no norte do país, e a percorrer centenas de quilómetros para escapar aos "monstros" que atacaram a sua aldeia, com a esperança de chegar a um lugar seguro. O livro "A Aldeia Que os Monstros Engoliram" é da autoria da escritora Maria João Venâncio e conta com ilustrações de Luís Cardoso, no qual também se retratam outras histórias reais de meninas e meninos deslocados devido à crise humanitária que se verifica naquela região do país.
Para a Galp Moçambique, o apoio a projetos sociais é uma das suas prioridades enquanto empresa comprometida com o desenvolvimento económico e social inclusivo do país. "A Fundação Galp tem um compromisso de longo prazo com o desenvolvimento económico e o progresso social de Moçambique e dos moçambicanos. Os nossos programas educativos já impactaram mais de 13 mil alunos neste país. Os projetos educativos representam 26% do orçamento que alocamos para iniciativas de responsabilidade social", destacou Cláudia Ngwenya, responsável pelo Marketing e Comunicação da Galp Moçambique.
Ngwenya partilhou também que a Galp se compromete a trabalhar no país para que mais crianças possam receber a devida assistência, que as taxas de desistência escolar nas raparigas sejam reduzidas, que haja garantia do empoderamento social de meninas e mulheres, bem como o potenciamento da transição energética em benefício comum.
Por sua vez, o Embaixador de Portugal, António Costa Moura, destacou: "acreditamos que esta obra contribuirá para a promoção da leitura, estendendo-se igualmente para o desenvolvimento e difusão da literatura, de forma a sensibilizar o debate de temas atuais que pairam na sociedade moçambicana".
Importa referir que, ainda no âmbito da parceria com a Associação Helpo, a empresa apoiou igualmente o lançamento da exposição "Escola do Caminho Longo", que retratava os dramas humanitários de 20 crianças deslocadas na província de Cabo Delgado, bem como a inauguração do Centro Futurando, um espaço estudantil de acesso gratuito a materiais e ferramentas didáticas associadas ao estudo acompanhado.